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CRÍTICA | The Walking Dead (Season 05) • 5x01 - No Sanctuary (Series Premiere)

Por Bárbara Sobral •
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Santuário é o caramba, meu nome é Ze Riquinho, o andarilho!

É disso que o meu povo gosta, mates!
TPB: Tiro, porrada e bomba!
Melhor Series Premiere EVER (preciso parar com isso!) da temporada 2014/2015 e de toda a saga 'The Walking Dead' - até o momento.
Estou até agora sem ar, sem estrutura, sem vida, sem nada!
Eu torcia para um bom episódio, pois estava sofrendo amargamente de saudades de uma das minhas séries favoritas de todos os tempos e fui agraciada com esse episódio que me deixou boquiaberta por todos os 43 minutos! Se você já viu o episódio dá H5 aqui

Com uma premissa básica, 'No Sanctuary' iria tratar dos desfechos do Season Finale. Rick e sua turma não teriam que lidar apenas com a galerinha do mal do Terminus, como teriam outros problemas da pesada.


Barbara durante todo o episódio.

O episódio começa com um paralelo entre o Depois e o Antes. Nesse primeiro olhar não sabemos muito, apenas que de alguma forma, em algum momento a turminha do mal trocou de lugar com a turminha do andarilho Rick. Rapidamente retornamos para a realidade nos deixada na Season Finale. Rick, um andarilho natural, não aceita de forma alguma que fiquem presos dentro daquele container. Preparados para lutar contra o que quer que esteja atrás, eles são surpreendidos com uma turminha da pesada muito mais espertinha que os das últimas 4 temporadas (juntas!) Com apenas 5 minutos de episódio eu estava gritando, chorando e pedindo que não terminassem. Foi uma das cenas mais torturante do universo 'The Walking Dead', o roteirista não satisfeito em apenas colocar Rick naquela situação me coloca Daryl, Glen e Bob. Os meus quatro personagens favoritos! Ofensivo é pouco, tá? Ah, vocês lembram do Sam? Não? Vão lembrar agora! #RIPSam
Nesses minutos também descobrimos o que diabos a Galerinha do Mal está planejando. Acredite se quiser, mas Hannibal Lecter teria nojo dos métodos dessa galerinha da pesada. Eu confesso que preferia lutar contra 5 hordas de Zumbis do que lidar com essa galerinha. Sério!

Entrelaçado com eventos fora do Terminus descobrimos que Carol, Tyresse e Little Ass Kicker está mais perto do que poderíamos imaginar. Perdidos, acabam encontrando um bocudo do Terminus, falando mais do que devia, para sorte do Rick e a sua turma, Carol, Tyresse e Little Ass Kicker descobrem que a Beatrix Kiddo das quebradas conhecida como Michone está presa com os outros no tal do Terminus e, seu fim não será dos mais felizes. Numa tentativa suicida, Carol decidi tomar uma atitude extrema: deixar Tyresse e a Little Ass Kicker com o bocudo aka refém e ir, sozinha, no melhor estilo machuda de respeito até o Terminus resolver os paranaue.

Carol is the new Clementine, Bitches!
Quem me conhece sabe que a minha paciência para a Carol é 0. Eu não só a detesto, como a considero uma desculpa de personagem. Sempre imaginei grandes coisas para ela, mas por incrível que pareça, os roteiristas sempre encontravam um modo de ferrar a personagem, seja a fazendo tomar atitudes incabíveis, seja por ela apenas ser uma estupida. Entretanto, quem é essa Carol apresentada nessa Series Premiere? Quando foi que ela se tornou a boladona dos paranaue? A situação pedia, por isso ela permitiu a impulsividade dela, pela primeira vez, cometer uma insanidade boa? Esse crescimento da personagem é mais do que esperado (e necessitado), após tudo que ela viveu desde a primeira temporada até os últimos momentos. Eu espero que os roteiristas não ferrem com a Carol novamente e, a deixem curtir esse momento Bad Ass que combinou tanto com a construção de sua personagem - e foi muito importante para o desenvolvimento do episódio.

Dividido em quatro blocos: Rick e os rapazes, Carol e os paranaue, Tyresse, baby e o bocudo e por fim, o resto da rapaziada preso no container, o episódio não nos permiti nenhum segundo para respirar. Como disse, Carol foi primordial para o desenrolar de todo o episódio, sem a sua ajuda, talvez Rick e a rapaziada não teria conseguido se desvencilhar do pessoal do mal. Depois disso, só foi tiro, porrada, bomba e zumbis, zumbis everywhere! Comendo, correndo, gritando, fazendo carão.
Tensão do inicio ao fim. Não consegui assistir esse episódio sem desgrudar os olhos da tela - e acreditar que um dos meus queridos iriam acabar indo dessa para o Nosso Lar. Os únicos, verdadeiramente protegidos, curiosamente, eram aqueles nos container. Protegidos dos zumbis e deles mesmo. Enquanto o mundo se acabava no Terminus, Tyresse batia um papo legal com o bocudo. Eu também me perguntei porquê ele não o matou logo? Tudo bem, lado humano e talz. Mas o carinha é um dos integrantes do grupinho do mal que está ferrando seus amigos, pelo menos ferrar a sua perna, ele deveria ter, mas, se ele tivesse feito isso, não poderíamos ter tido uma das melhores cenas de Tyresse, mostrando que o Hulk seria páreo duro contra ele. Mexeu com a Little Ass Kicker, mexeu com um fandom inteiro, meu querido! Tyresse apenas nos representou a altura!

Deixa eu sensualizar aqui ... ô! Pronto, meio mundo desmaiou! Trabalho feito!

Depois de colocar Terminus abaixo, Rick só tinha uma coisa em mente: Vamos voltar e acabar com cada um daqueles motherfucking, antes que eles voltem e façam isso conosco. Entendo a opinião da maioria, querer seguir em frente, pois conseguiram fugir daquele inferno. Maggie concordar com aquilo me deixou bem irritadinha. Ela não lembra o que aconteceu com o Governador? Rick ponderou quanto a ele e olha o que aconteceu na Prisão? Mortes, caos e separação de todo o grupo. Será que vale a pena cometer o mesmo erro por medo, insegurança e receio? Vale, senão não teremos temporada, meus queridos. Além do mais, a última cena do episódio deixou bem claro que é bom Rick, o andarilho e sua turma irem para o outro lado do planeta o mais rápido possível, porque né?

Agora vamos falar do ÚNICO momento - entre tantos - que vocês, fãs de 'The Walkind Dead' só sabem falar que é, solta a vinheta: os encontros mais esperados da televisão americana ♪


Vocês não param de falar desse momento! MEU JEOVÁ! Mas, eu concordo! Foi lindo ver o Daryl todo tenso com um perigo a espreita e da de cara com a Ms. Isqueiro Carol. PRESTEM ATENÇÃO NO MODO DESESPERADO QUE ELE CORRE! Sério! O grupo pode ser sua família, mas Carol sempre será a sua metade, aquela pessoa que incondicionalmente estará ligado.          


E para mim, um dos melhores momentos de toda a saga 'The Walking Dead'. Foca no desespero desse homem. Foca nessa corrida. Foca nessas lágrimas. Nesse cabelo seboso de 8 meses sem lavar deixando seu fútun no vento, minha gente! Isso tudo por que ele reencontrou a sua Little Ass Kicker. Pegou nos braços de canguru, enfiou na bolsinha e nunca mais vai soltar. Espero eu!
Foi lindo ver o trio Grimes reunido. Perdi várias lágrimas com essa cena e pedi a Deusinho que não os separe nunca mais, pelo bem do meu pobre coração.


Elogios a parte: Fico preocupada com o segmento da temporada. Sim, estamos só no primeiro episódio, mas já estou pensando no oitavo. Como fã da série estou acostumada com um ótimo episódio a cada 8 episódios. Sem exagero! A última temporada foi um sacrifício. Se gostei de cinco episódios foi muito, tá? Então, vamos fazer uma corrente de fé que, nessa temporada, isso mude e tenhamos o direito a uma leva maior de episódios muito bons e pouquíssimos fillers esquecíveis. Esse Series Premiere merece uma leva de irmãozinhos perfeitinhos e lindinhos como ele, tá, mates!

Com um roteiro impecável, 'The Walking Dead' retornou com um Series Premiere digno de uma Series Finale. Digo com todo meu coração: Se fosse o final da série, eu me sentiria completa. Foi devastador, foi impactante, foi emocional, teve Daryl cabeludo lindo, teve Rick mendigato, teve Ms. Isqueiro dando beijinho no ombro para as inimigas, foi inesquecível.

Até a próxima resenha de 'The Walking Dead'.
Até lá, sigam seguros para Washington e passem a mensagem: Não existe mais o santuário!


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