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RESENHA | Os Reis da Festa, de Henri B.Neto

Por Bárbara Sobral •
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Hey, Mates! Tudo bem com você?
Quero começar esse ano com uma resenha para lá de especial para mim. Falar de um conto apaixonante dar um prazer tremendo em nosso coração, adicione falar sobre um conto apaixonante de um dos seus amigos?



TÍTULO: Os Reis da Festa
AUTORA: Henri B Neto
PÁGINAS: 86
ANO: 2017
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SINOPSE: Júlio não é exatamente o tipo de pessoa que gosta de ir às festas. Para falar a verdade, ele é o tipo de pessoa que se obriga a fazer as festas. E, enquanto todos os convidados se divertem às custas das bebidas que ele comprou e da ausência providencial de seus pais, tudo o que o rapaz faz é ficar no canto mais escuro da sala – com um copo de suco na mão, à espera da companhia de seu único amigo.
Entretanto, tudo está para mudar quando Cauã – também conhecido como o cara mais popular do último ano – nota a presença atrapalhada do dono da casa. Com isto, a invisibilidade de Júlio parece não existir mais; e entre encontros, desencontros (e uma boa dose de telefone sem fio), a improvável dupla irá descobrir no decorrer da noite que as aparências quase sempre enganam.

     

O Henri tem uma habilidade sobrenatural de arrebatar o seu leitor nas primeiras páginas. As vezes por conta do enredo, outras por causa do seu protagonista sempre tão humano e cativante. Muita das vezes por conta dos dois misturadinhos. Em Os Reis da Festa não poderia ser diferente.

Júlio é cativante do inicio ao fim. Acompanhamos o seu desenvolvimento na trama de pertinho e é adorável assistir o até então tímido, atrapalhado e conformado adolescente atirar-se as cegas por conta de um sentimento brotando em seu coração. Cauã precisava se encontrar em meio aos sentimentos e é em Júlio que desperta nele essa necessidade de cortar as ervas daninhas da sua vida e seguir em frente.

Eles tem seus desenvolvimentos individualmente até se encontrar em um lugar em comum, onde poderão (ou não) viver aquele sentimento inesperado nascendo neles.

A escrita de Henri é uma delícia e ele estava muito inspirado, nota-se isso nas piadas certeiras e comentários sobre a cultura pop. A interação entre os personagens é absurdamente natural que, em muitos momentos, me levou a acreditar que eu tive uma conversa semelhante com os meus amigos. O conto é dividido entre o ponto de vista de Júlio e Cauã, isso fica claro pela mudança de linguagem, o primeiro fala e pensa de um modo mais solto e ansioso, já o segundo deixa seus pensamentos fluírem de um modo mais sucinto que imprime bem em seu comportamento e diálogos.  

Eu não peguei um errinho de revisão e GENTE, olha essa capa! Eu sou apaixonada por ela. Eu queria um poster para ficar admirando todos os dias.
Amei retornar ao clima das paixões fugazes e imortalidade jovial da nossa adolescência ao devorar esse conto. Henri acertou em cheio e me levou de volta aos meus 16 anos.

E eu digo, todo mundo merece ter um Júlio como melhor amigo.

Um beijão da Bárbara Herdy.

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