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CRÍTICA | Chicago PD (Season 02) • 2x02 - Get My Cigarettes

Por Bárbara Sobral •
sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ninguém me entende aqui! #chateado #bolado #voltarparaChicagoFire 


Após o ótimo season premiere, Chicago PD entrega ao seu público um episódio muito bom, com um caso semanal envolvente e um cliffhanger impactante.

Com uma temporada encomendada e o dever de fazer bonito como seu colega 'Chicago Fire', a série policial de Chicago tem o trabalho de seguir um padrão interessante de episódios, casos e personagens e, a cada novo episódio, busca apresentar um diferencial das zilhões de séries policiais que estão no ar.

O grande interesse do público nessa semana era sobre a preocupante situação envolvendo Jaylicia, mas isso foi deixado de lado assim que o caso da semana foi apresentado como o verdadeiro foco da semana, eu fiquei com um pé atrás. Aguardava a todo segundo que alguma coisa fosse explodir ou um piano fosse desabar na cabeça do nosso Jaylicia. Quero acreditar que essa era a ideia inicial. Deixar o telespectador na ponta da cadeira desesperado para proteger o nosso adorável detetive. Eu, pelo menos, fiquei o episódio inteiro assim. No fundo descobrimos que Jay não estava preocupado com a sua cabeça a prêmio. Como ele mesmo disse, como policial você deve estar acostumado a ter sua cabeça a prêmio, contudo quando ele encontra sua casa, que deveria ser seu refugio de segurança, revirado, ele percebe que o buraco é mais embaixo e que, algo precisa ser feito antes que seja tarde demais e ele não bobo de deixar a chegar a esse ponto.

Parem de show! Assina os papeis da adoção, Voightelindo <3


Os assassinatos que, seguiam um padrão metódico e frio, no melhor estilo serial killer: um corpo desfigurado por um tiro de espingarda com uma nota de dinheiro grampeada em seu peito travou uma pressão na equipe, pois os mortos eram amigos de infância de Voight. Fiquei arrasada por Hank. Ele pode ser um policial sujo, tem suas próprias leis para conseguir o que almeja e considera certo, entretanto, ele não é um homem ruim. Ele sentiu a perda de um amigo e, não tinha ninguém de sua confiança para conversar. uma das pessoas mais importantes para ele, após a sua revelação na season premiere se distanciou, com razão, mas isso não quer dizer que Hank não sentiu. Voight não é do tipo que desabafa com seus colegas, mas nesse episódio, eu senti que ele precisava do apoio de alguém que, era Erin; ela seria a pessoa ideal para isso, mas mostrou-se distante dele. Ela é dura e fria, mas senti que sua atitude foi mais por decepção e, ela tem todo o direito por isso.

Como apresentado no último episódio, Erin e sua mãe tiveram segmento nesse episódio, bem mais cedo que eu esperei. Honestamente, minha cabeça continua um nó sobre a sua história familiar. Ela se afastou da família porquê eles a abandonaram em um momento difícil, como Erin acusa ou simplesmente toda essa raiva surgiu após problemas com bebida e drogas? Entendo a indiferença de Erin. Ninguém tem o direito de surgir em sua vida do nada, pedindo compreensão e uma happy family quando você ainda não encontra-se pronto para perdoar. Em nenhum momento senti pena da mãe de Lindsay, achei o seu discurso típico de um ex viciado que, não merece de cara perdão.
Minha antipatia por ela cresceu muito quando disse que Hank não era família de Erin e sim, ela. Tenho certeza que se Erin estivesse em uma boa relação com Voight ela teria dito que ele foi muito mais família para ela que qualquer outro que tenha seu sangue, mas como ela encontra-se irritadinha com o chefe, o silêncio foi sua resposta, mas espero, ansiosa, que ela dê um fatality em sua mãe quanto a esse discurso.  Tinha que haver algo por trás dessa aproximação. Sempre há. Quando o pretendente mauricinho de sua mãe surge, dá para ver pela expressão de nossa detetive o tão decepcionada ela encontra-se e também, de volta ao seu castelo de gelo, no melhor estilo 'Let it go'.  Erin não é boba. Duvido muito que ela não saiba nada sobre a trajetória de sua mãe até o momento. Garanto que esse é apenas o inicio para uma reviravolta de eventos que vai comprovar a Erin que ela está no lugar certo e que, Hank fez coisas ruins, mas ela foi um dos grandes acertos do meu Voightelindo <3 Importante ponto sobre o caráter de Erin: ela ajudou Nadia com o seu vicio, sem esperar nada que responsabilidade e força como retorno e conseguiu - até o momento - ajudá-la. O que isso mostra de sua relação com sua mãe? Será que ela tentou e falhou em ajudá-la ou ela nem se quer ousou ajudar por problemas do passado e tenta corrigir seu erro com outra pessoa? Será gente? Será que teremos respostas sobre isso?

O desenrolar do caso da semana foi um mar de reviravoltas. Tinha tudo para ser mais do mesmo, mas NOPE! Estamos falando de Dick Wolf, o cara sabe surpreender quando quer! Se você apostava em um assassino, era logo mostrado que não podia ser ele, então outro surgia e de repente, outro corpo, uma outra situação complicada e quando você via, BANG, era a pessoa menos possível em todas as suas hipóteses. Alguns dizem que isso é clichê, mas não acho, pelo contrário, é uma ótima fórmula de aproximar o telespectador ao personagem, pois acaba que nos colocamos no mesmo patamar que eles e, juntos tentamos decifrar o que aconteceu. Uma técnica velha, mas que funciona com eficácia.
Palmas para o assassino da vez. O ator não só mostrou sua instabilidade mental, como trabalhou o personagem com uma dureza e frieza que impressionou não apenas os personagens, mas deixou um impacto no público. O que a mente do ser humano é capaz de fazer?
Ressalva para a excelente cena de perseguindo, principalmente com aquele motherfucking train brotando do Tártaro!

Não tô sendo paga para isso, sabia?

Amei a interação Jaylicia e Queen Erin! Gosto dessas cenas que mostram a amizade entre os personagens. A amizade, respeito e carinho que um tem pelo outro vem em primeiro lugar. Não noto da parte de nenhum deles ciúme e, sim, preocupação, como um amigo teria.
Sobre o provável relacionamento: Eu quero saber até quando eles vão ficar nesse vai-não-vai. Se tem um tipo de relacionamento que odeio é a la Scully e Mulder. Sério, vocês se amam, fiquem logo e parem de encher meu saco com esse doce aí! Então, acho assim: se for para ter tretas amorosas, que tenham logo ou sossegam a Queen com o Severide!
Voight deixou bem claro que não quer Jay passeando pelo coração de Erin, por motivos de: ele não quer e eles trabalham no departamento dele. Ele não aceita relacionamentos no meio do trabalho. Está certo. Veja o caso do Ruzek e Burgess. Se ela trabalhasse na Inteligência, os dois não poderiam ficar juntos, Voight deixou isso como indireta para ela quando explicou o motivo de não tê-la escolhido. O que aconteceria com o casal chuchu de Chicago PD? Ou terminariam sem tentar ou ficariam namorando as escondias, o que ia dar um lenga-lenga. Isso é o que está acontecendo com Jay e Erin. Eles levam a profissão deles em primeiro lugar. Relacionamento é secundário. Jay tem suas diversões e Erin tem o Severide (maravilhoso, tentação do horário nobre, sensação dos olhos esverdeados) que, pode ser um relacionamento duradouro, que vai sempre ligar uma série a outra ou, pode acabar para que Erin siga em frente com Jay. No momento, eles sabem que seriam bons um para o outro, mas pelo trabalho, vale mais manterem separados. Quem sabe um dia isso mude e, com certeza, Voight e o trabalho não serão os únicos problemas.

Cliffhanger é coisa do passado agora a moda é emoções para todos os lados ♪
Com esse pensamento deixo bem claro como me encontrei ao fim desse episódio: Forninho no chão, coração na mão. Arrasada me encontrei e agora tenho que esperar até semana que vem para saber o que vai aconteceu e estou muito preocupada com as consequências desses eventos na vida de Jay. Não acho justo, tá? Tá!
Hoje estou de bom humor, logo não tenho muitas reclamações: estou esperando uma interação maior de Antonio, ele continuou apagado nesse segundo episódio e não gostei disso, pois de duas ou uma: ou é erro de roteiro ou ele vai ter um enredo fatality master no futuro, pois isso estão deixando ele quietinho. Nada de Burgess também, o que foi bom para não ficar melando ela com Ruzek toda hora, mas senti falta dela perambulando pela série.

Seguindo a sua qualidade esperada, Chicago PD apresentou um segundo episódio ótimo e envolvente, sem deixar de lado seus principais enredos, ainda concluindo com um cliffhanger digno de Season Finale capaz de deixar seu público vidrado de curiosidade até o próximo episódio. Fico na torcida que o próximo episódio não me decepcione e que Jaylicia continue sendo uma delicia, vivo, é claro.

Até a próxima!
Bang, bang, mates!


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