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RESENHA | Flores Mortas, de Larissa Prado e Patrick Correa

Por Bárbara Sobral •
quinta-feira, 20 de setembro de 2018



HEY, MATES! Tudo bem com você?
Cá estou eu para falar de outro conto de terror nacional que me deixou algumas noites sem dormir? Leia a resenha para saber, né?





TÍTULO: Flores Mortas
AUTORA: Patrick Correa e Larissa Prado
EDITORA: Independente
PÁGINAS: 58
ANO: 2018
SAIBA MAIShttps://www.goodreads.com/book/show/39603671-flores-mortas?from_search=true

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SINOPSE: Arthur e Raul são dois detetives que estão trabalhando no caso de uma menina de oito anos que desapareceu enquanto foi passar as férias na casa dos avós. Durante a investigação os dois detetives vão à Saville, uma cidade fantasma evacuada após um misterioso incêndio que a devastou.
Na cidade queimada, Arthur sofre um apagão após ter perseguido numa densa névoa uma criança acompanhada de uma criatura bestial. Arthur tem visões de horror, em um denso mergulho no fundo da sua mente, sobre mistérios obscuros nos quais se vê envolvido por causa do caso Sofia.
Quando o detetive retorna de seu estado de choque, recebe a notícia que seu parceiro Raul descobriu que a garota procurada foi morta, mas ainda não se tem notícias de como tudo ocorreu. Acontece que as visões de Arthur continuam. Ele se nega a aceitar que a menina tenha morrido. Sem a ajuda do parceiro, que acredita que a menina já está morta, Arthur embarca sozinho em uma busca insana por Sofia e descobre muito mais do que poderia imaginar, entrando de cabeça em um emaranhado de loucura sobre antigas tradições demoníacas e uma única verdade, que revelará toda a obscuridade por trás do caso de Sofia.

                                 

Flores Mortas é um conto sombrio e tenso do seu inicio ao seu fim. Por mais que a narrativa explore a dinâmica: público descobre a trama junto ao personagem, isso não torna a história menos interessante e lenta. Eu fiquei extremamente cativada e curiosa para descobrir se a minha suposição (por trás do mal que assola o protagonista) se encontrava correta. E não, não me encontrei certa.
Um outro ponto atraente sobre a história é a criação de uma mitologia por trás da sobrenaturalidade da história. Por mais que a explicação possa soar rápida para alguns leitores, eu acredito que ao longo da trama, um pouquinho da história é exposta aqui e ali e no final, tudo é revelado, junto ao protagonista. Como disse ali em cima, o desenvolvimento da trama pretende que o leitor descubra tudo com o personagem e isso é absurdamente instigante.

É um conto muito bom, no entanto, para mim, o inicio soou um pouquinho confuso. Se compreende o que se passa, mas senti uma certa dificuldade em emergir na história, para mim faltou um link que, eu não sei dizer se foi por que não me conectei com o protagonista ou algo que escapou dos meus olhos. Sobre o protagonista, ele tem alguns questionamentos céticos em um momento específico da trama onde isso se torna um tanto incoerente para mim, após tudo que ele passou, e isso me levou a questionar um pouquinho o caráter dele.

O suspense é presente e instigante. 

A diagramação do livro é simples. Eu adorei a capa, ela imprime muito a história e é extremamente convidativa. Eu achei um errinho aqui e ali no texto, e acredito que escapou na revisão. Nada que incomode um leitor mais crítico.

Recomendo para os amantes de terror psicológico.


Um beijão! ♥

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