Fazer o certo ou consertar seus erros? |
Jessica promete provar a inocência de Hope, mesmo que isso signifique perseguir uma figura aterrorizante de seu passado.
Quantos minutos teve esse episódio? 20 minutos? Honestamente, nem percebi. Foi ágil, foi preciso e foi incrível.
Jessica não foi embora. Na realidade, Jessica foi presa por ter sido encontrada na cena do crime, com Hope. Por não terem provas contra ela, Jones coloca a banca e consegue se mandar de uma provável acusação infindável. Mesmo podendo se desligar do caso de Hope, ainda mais por ela não ter mais a ligação com os seus pais no caso. Ela consegue conversar com Hope, apenas para descobrir que a mente dela foi tão manipulada que a jovem não consegue mais diferenciar o que é ela falando e o que é ele, aquele espectro pairando sobre ela. Além disso, Jessica tem a confirmação que ele tentou moldar Hope a ser o que Jessica era e isso claramente atormenta a detetive.
Intrincada em problemas, Jessica ainda precisa lidar com o seu último trabalho. Luke não é do tipo de cara em busca de problemas, Jones lhe ajuda sem saber, ao revelar que o seu casinho na realidade é uma traição das grandes. Assim ele termina tudo o que é claro deixa a mulher bem decepcionada por perder o seu casinho. Uma mulher infiel insatisfeita por ter sido descoberta na traição é quase pior do que uma mulher traída. Jones é ameaçada por ela e ainda declara que seu marido foi atrás de seu amante, para lhe fazer pagar por isso. Desesperada pela retaliação, Jessica vai em busca de Luke, para alertá-lo, mas acaba o ajudando muito mais. A cena de luta no bar foi muito bem coreografada e desenvolveu bem os dons de Jessica, como apresentou os dons de Luke e eu preciso confessar: QUE DONS!
CHEROSA DA TITIA ♥ |
Seja por proteção ou outros motivos, Luke despacha Jessica, apenas para ela ser surpreendida por Trish, em seu apartamento/escritório. Jessica e Trish se encontraram momentos antes no episódio, o que apresenta a Walker que Jones não partiu, como ela pretendia e também acaba lhe expondo que as coisas estão difíceis e Trish pode ser colocada em perigo. No apartamento, o assunto é melhor discutido. Jessica quer proteger a amiga de sua vida perigosa, mas Trish acredita que pode fazer isso por conta própria, mesmo desconhecendo o poder do inimigo. Conhecemos pela primeira vez o único relacionamento, não tão saudável na vida de Jessica, mas que ela busca com o seu jeito duro de ser, consertar. E eu preciso dizer aqui: me encantei pela Trish.
Na realidade, estou encantada por todos os personagens (e vale ressaltar que o mesmo não aconteceu em Daredevil). Por outro lado, Trish mostrou que não está jogando verde para colher maduro, vide a cena em sua casa. Ela sabe muito bem o que está fazendo ao dizer que sabe se proteger. Ela tem um passado tumultuado e sua mãe parece ser um dos seus problemas, e definitivamente isso será melhor explicado no decorrer de seu desenvolvimento na história. E como estou ansiosa para conhecer a origem de Hellcat (será que teremos Hellcat?).
Essa não é uma história de uma heroína, é a história de Jones. |
Como se a vida de Jessica não estivesse ruim o bastante, ela ainda descobre que está relacionada com a morte da esposa de Luke. Ainda não sabemos como, mas ela tem uma ligação com isso, e é claro que será um drama entre ela e Luke. Mike Colter e Krysten Ritter tem uma química incrível e mostram bem estar em grande conexão com a história dos seus personagens. Diferente dos quadrinhos, o casal provavelmente passará por maus caminhos, até finalmente se encontrarem como um casal.
Esse episódio é uma marca no Universo de Jessica Jones. Essa não é a história de uma heroína tentando salvar sua cidade, é uma jornada pessoal de uma mulher buscando encontrar paz de consciência para si. Não existe altruísmo em seus atos, não existe honra. Ela não quer ajudar a Hope por saber a verdade, mas por se sentir responsável. Ela não parou o Kilgrave antes e olha no que aconteceu? Tudo que ela faz é apenas na intenção de acabar com um problema em sua vida, e curiosamente é um problema para a cidade.
A metáfora da barata e Kilgrave é direta: só tem um jeito de Jessica exterminar essa infestação, esmagando-o.