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RESENHA | 50 Tons Mais Escuros, de E.L James

Por Bárbara Sobral •
segunda-feira, 27 de agosto de 2018


HEY, MATES! 

Tudo bem com vocês?

NÃO TAQUEM PEDRAS EM MIM, por favor. Mas, eu tenho algumas coisinhas para falar sobre 50 tons mais escuros e vai ser pesado






TÍTULO: 50 Tons mais Escuros
TRILOGIA: 50 Tons
AUTORA: E.L James
TRADUTORA: Juliana Romeiro
EDITORA: Intrínseca
PÁGINAS: 512
ANO: 2012
SAIBA MAIShttps://www.goodreads.com/book/show/16112496-cinquenta-tons-mais-escuros
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SINOPSE: Assustada com os segredos obscuros do belo e atormentado Christian Grey, Ana Steele põe um ponto final em seu relacionamento com o jovem empresário e concentra-se em sua nova carreira, numa editora de livros. Mas o desejo por Grey domina cada pensamento de Ana e, quando ele propõe um novo acordo, ela não consegue resistir. Em pouco tempo, Ana descobre mais sobre o angustiante passado de seu amargurado e dominador parceiro do que jamais imaginou ser possível. Enquanto Christian tenta se livrar de seus demônios interiores, Ana se vê diante da decisão mais importante da sua vida.



Infelizmente, não foi uma experiência positiva para mim, mas pode ser para você que está lendo, por isso recomendo que ao ler essa resenha considere a minha opinião como minha experiência e leia para tirar as suas conclusões. 

Eu tenho algumas coisas para falar sobre esse livro. 


Após o termino do primeiro livro, os leitores ficaram sob suspensão a espera da continuação para saber como Ana e Christian (Ah!) se resolveriam após o conflito ocorrido nos 45 minutos do segundo tempo do livro.

Essa solução chega com dois chutes na nossa nuca logo no inicio do livro e se o problema que eles tinham era algo que, logicamente, parecia irracional resolver com tamanha simplicidade, Ana nos prova que estamos errados e entra em um novo acordo com Christian (AH!) onde agora ela terá maior liberdade e uma participação maior em sua vida, como amante e não submissa - algo que na minha opinião já se encaminhava para acontecer no primeiro livro.

Além de seu relacionamento com Christian (AH!) ter esse upgrade para algo mais baunilha, Ana começa a trabalhar com Jack Hyde, um editor bem do embuste e acompanhamos ela buscando crescer profissionalmente, com o fantasma de Christian e seu poder empresarial e até mesmo problemas com Hyde. Falando em fantasma, ela não é a única assombrada na trama, Christian (AH!) tem os seus demônios para enfrentar, aqueles que residem dentro dele e alguns que perambulam no mundo e tornam-se estorvos na vida de Ana.

Verdade seja dita: nesse livro Ana descobre boa parte dos mistérios em torno do passado de Christian (AH!) (eu digo boa parte, pois E.L pode ter alguma surpresa para o último livro da trilogia) e eles tentam explicar muito dos comportamentos do seu Cinzento e se em alguns instantes, eu acredito em tais explicações, em outras eu vejo uma tentativa meio displicente da autora de tentar nos convencer e a Ana de que Christian (Ah!) é um homem quebrado e que ela está consertando ele por ela ser diferente de todas as outras submissas. Esse desenvolvimento pode ser construtivo para o fim da trilogia, o que me deixou curiosa não nego, para onde o personagem de Grey será levado.

                                    

Até aí, eu acredito que isso tenha lá sua importância para o desenvolvimento do personagem e que, Ana como protagonista também crescerá por conta própria ao se descobrir em seu novo trabalho e como parceira de Christian (Ah!). Não vi isso acontecendo. Por mais que ela tenha ganho sim uma independência nessa relação e ela lute com todas as forças para domar o stalker dominador dentro do seu agora namorado, em muitos momentos, eu vejo isso de modo ameaçador, como a sua ex submissa transita na trama. Em muitos momentos eu torci para ela alertar Ana dos perigos de se relacionar com um cara como ele, mas quando ela faz isso não é bem por esse caminho. Toda a força que Ana poderia ter construído nesse segundo longa com essa "independência" conquistada acaba a levando para lugar algum e isso não é culpa da personagem com poucas camadas de personalidade, e sim da inexistência de enredo.

Sério, quando cheguei lá para os 40% de leitura eu me peguei pensando: cadê o enredo? O que os personagens precisam conquistar? Vencer? Lutar contra? Rolava uma cena de sexo, um dialogo desnecessário, uma descoberta sobre Christian (Ah!) aqui e outra acolá, a ameaça da ex dele e BOOM, outra cena de sexo e voltamos ao círculo vicioso - e eu caçando o enredo da trama. Até então, eu me pego pensando qual foi a busca de Ana nessa continuação. Para mim, esse livro soou como uma parte cortada do primeiro livro para ele não ficar excessivamente longo.

Os diálogos são fracos e não instigam os leitores a pensarem. É tudo entregue no nosso colo. O que não seria um problema se a trama tivesse um ponto B para alcançar um ponto C, mas nos lemos e rodamos em uma espiral que nos leva a lugar algum. Por outro lado é um livro fácil de ler. Os diálogos são diretos, as descrições são pontuais e não há muito para pensar, já que a autora nos entrega tudo rapidamente, sem enrolar. É um bom livro para ocupar a cabeça ou para encaixar na sua meta de leitura quando você está passando por algum bloqueio.

 Eu vou encerrar essa trilogia com o Louvor de Florence Welch e comentarei por aqui!

Recomendo para os amantes de romance erótico - e para quem já leu o primeiro livro. 


Um beijão! ♥


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