O ultrarromantismo é a segunda fase do Romantismo, abordando em seus textos emoções mais violentas, dolorosas e até irreais sob a ótica de autores com histórias de vidas difíceis, onde muitos até vieram a falecer na juventude. Diferente da primeira fase, o ultrarromantismo se concentra em São Paulo. Esse período tem uma poesia mórbida, irónica de humor questionável, com menções a satanismo e amor irreal. Lembrando que a morte era uma companhia constante desses jovens escritores, já que a perspectiva de vida era baixa em comparação a atualidade. Álvares de Azevedo é um exemplo de escritor que morreu muito jovem e deixou um material sombrio e bem as avessas do antecessor do ultrarromantismo.
ÁLVARES DE AZEVEDO (1831-1852)
Obras: Lira dos vintes anos (1853)
Álvares influenciou vários escritores nesse momento, entre eles Casimirio de Abreu (Meus oitos anos, As Primaveras), Fagundes Varela (autor que discutia a vida nos negros nos Anos 60, teve como obras Noturnas, O Estandarte Auriverde), Junqueira Freire (Inspirações do Claustro) e Bernardo Guimarães (A Escrava Isaura, O Seminarista, O Garimpeiro).