Diretor: Steve Quale
Roteiro: John Swetnam
Produtora: Warner Bros
Elenco: Richard Armitage, Sarah Wayne Callies, Max Deacon, Nathan Kress, Matt Walsh, entre outros.
Roteiro: John Swetnam
Produtora: Warner Bros
Elenco: Richard Armitage, Sarah Wayne Callies, Max Deacon, Nathan Kress, Matt Walsh, entre outros.
Não é surpresa alguma que um dos meus gêneros favoritos cinematográficos é o
catástrofe. Lá nos primórdios da minha juventude eu era apaixonada por um em
particular chamado ‘Twister’, hoje em dia, o considero um dos meus filmes
favoritos, e até ontem quando assisti ‘No Olho do Tornado’, o meu filme
favorito de catástrofe.
‘No Olho do Tornado’ vem com uma força de blockbuster, pode
até não conseguir alcançar tal posição, mas preciso dizer que quem assistiu
esse filme saiu da sala de cinema satisfeito. Se tem algo que sou apaixonada é
assistir um filme e escutar o público soltar suspiros por alguma cena belamente
filmado com um significado profundo, gargalharem de uma cena surpresa e é
claro, as palmas no final. É tão difícil um filme ser ovacionado com aplausos e
quando vejo isso acontecer, me sinto muito sortuda.
"No Olho do Tornado" pode ser um filme com uma temática repetitiva, um típico filme de ação, mas é completamente diferente de seu colega de gênero ‘Twister’ ou de qualquer outro filme catástrofe já produzido nos últimos anos. Seu grande trufo é o elenco, a direção de Steve e com certeza, seus efeitos especiais. Até agora estou uma pilha de nervos por causa de trêss tomadas sensacionais envolvendo os tornados: o da primeira cena, um conselho: preste bem atenção e tenha medo do escuro; o segundo seria o tornado em chamas na sequencia da Igreja e o último tornado, conhecido como EF5. É de arrancar o ar de nossos pulmões sem piedade.
O filme é dividido em 4 pontos de vistas: Em primeiro plano temos Gary e seus filhos, eles são apresentados como uma família estruturada americana, mas que tem as suas divergências. A esposa de Gary faleceu o deixando sozinho para criar dois rapazes de idades próximas, Donnie, que sofre uma pressão maior para ser a imagem correta que o pai espera de si e Trey, que está mais a vontade com a vida, curtindo ela como todo bom adolescente. Gary é um pai ausente e ocupado. Mesmo vivendo no mesmo teto que os filhos, ele mostra não estar presente em suas vidas e nem dispor de tempo para isso, já que seu trabalho como vice diretor do colégio principal da cidade toma toda a sua disponibilidade e até um pouco do seu orgulho - vide dialogo breve de Trey deixando claro a Donnie que o pai estava acostumado a aceitar as ordens do diretor, mesmo que elas fossem erradas. Em segundo plano temos o grupo de Caçadores de Tornados, profissionais que fazem parte de projetos para pesquisar tornados de todos os tipos, para assim, entender seus surgimentos e como se preparar para o próximo - e até como contê-los de chegar em regiões que sua presença seria catastrófica, como Los Angeles. Nesse grupo temos Pete, o chefe da equipe, Jacob, o jovem cinegrafista, Daryl que também trabalha nessa área técnica, Lucas e seu papel não explicado e Allison que é a única especialista do grupo com diplomas. É ela que encontra as possibilidades de tornados e aponta os caminhos a serem seguidos pelo grupo, sendo que nos últimos tempos, suas escolhas tem sido péssimas, o que leva o grupo a perder a ajuda financeira, o que causa uma divergência entre ela e Pete, que é rapidamente superada, quando Allison se descobre certa em sua última intuição.
Em terceiro plano temos os Caçadores de Tempestades amadores, que podemos chamar de Jackass, um faz as maluquices e o outro segue, no melhor estilo Bulk e Skull do 'Power Rangers' que fazem de tudo para conseguir algumas visualizações no youtube, como pular de uma piscina em chamas em um mini trator. Espertissímos, né? Eles surgem na história como um simples alivio cômico, mas honestamente, não senti a menor necessidade da existência deles, além de um alerta para você, telespectador, não fazer isso em casa.
O quarto plano é uma divisão do primeiro, onde Donnie, seguindo o conselho do irmão mais novo, resolve dar o primeiro passo em um pseudo relacionamento com Kaitlin, uma garota que aparentemente, ele nunca tinha falado na vida, até aquele dado momento. Pois é, o garoto é tão sortudo que resolve tentar um relacionamento com a jovem no dia de um dos piores tornados dos EUA. Ponto para o Donnie, só que não. Com um bom coração, ele se oferece para ajudá-la em um projeto para conseguir um estágio. Graças a essa atitude bem tipica de adolescente, ele e a garota acabam ficando presos embaixo dos escombros de uma antiga fábrica e com isso, Gary e Trey partem em busca de Donnie.
Essa é a premissa básica da história. Uns estão indo atrás do tornado a trabalho e outros são obrigados a seguir o rastro dele para poder salvar entes queridos (eu mencionei que o furacão estava indo a direção de onde Donnie e Kaitlin estão? Então ...)
A filmagem é dividida em câmera de primeira pessoa, o que aproxima o telespectador do personagem, como se ele tivesse a assistir aquela história através dos olhos do personagem. Steve foi um ótimo diretor para essa película, como para 'Premonição 3', vale dizer aqui que da série Premonição é o meu favorito. O diretor soube trabalhar muito bem com a câmera em primeira pessoa, mesmo que no principio, isso tenha deixado o filme um pouco lento por conta de cada apresentação de personagem, mas ao final do filme, vemos que Steve tinha um proposito com esse tipo de recurso que, pela primeira vez em muito tempo, vi sendo bem utilizado.
Infelizmente, o roteiro não traz nada de novo. Segue a premissa básica de filmes catástrofe, então não espere se surpreender, a não ser é claro com algumas excessos. É normal nessas histórias o casal protagonista ter um relacionamento romanceado, normalmente forçado, finalmente, nesse filme, isso não acontece. Nenhum tipo de relacionamento é forçado, nem mesmo de Donnie e Kaitlin. Você sabe que ele gosta da garota, mas não a insinuação alguma se o sentimento é mútuo ou sequer algum momento romântico. Eu, que odeio romances forçados, apenas para comover o público, amei que isso tenha ficado de fora do roteiro, o que deu para aproveitar muito mais os personagens. Gary, sua amargura e psicológico afetado pela provável perda do filho, como sutis lembranças da esposa ; Allison longe a meses de sua filha (que não me comoveu, mas está valendo), Donnie e Kaitlin gravando um vídeo comovente de despedida aos seus país, que conseguiu comover o público, Pete em sua busca para realizar seu maior sonho profissional, entre outros momentos.
"No Olho do Tornado" pode ser um filme com uma temática repetitiva, um típico filme de ação, mas é completamente diferente de seu colega de gênero ‘Twister’ ou de qualquer outro filme catástrofe já produzido nos últimos anos. Seu grande trufo é o elenco, a direção de Steve e com certeza, seus efeitos especiais. Até agora estou uma pilha de nervos por causa de trêss tomadas sensacionais envolvendo os tornados: o da primeira cena, um conselho: preste bem atenção e tenha medo do escuro; o segundo seria o tornado em chamas na sequencia da Igreja e o último tornado, conhecido como EF5. É de arrancar o ar de nossos pulmões sem piedade.
O filme é dividido em 4 pontos de vistas: Em primeiro plano temos Gary e seus filhos, eles são apresentados como uma família estruturada americana, mas que tem as suas divergências. A esposa de Gary faleceu o deixando sozinho para criar dois rapazes de idades próximas, Donnie, que sofre uma pressão maior para ser a imagem correta que o pai espera de si e Trey, que está mais a vontade com a vida, curtindo ela como todo bom adolescente. Gary é um pai ausente e ocupado. Mesmo vivendo no mesmo teto que os filhos, ele mostra não estar presente em suas vidas e nem dispor de tempo para isso, já que seu trabalho como vice diretor do colégio principal da cidade toma toda a sua disponibilidade e até um pouco do seu orgulho - vide dialogo breve de Trey deixando claro a Donnie que o pai estava acostumado a aceitar as ordens do diretor, mesmo que elas fossem erradas. Em segundo plano temos o grupo de Caçadores de Tornados, profissionais que fazem parte de projetos para pesquisar tornados de todos os tipos, para assim, entender seus surgimentos e como se preparar para o próximo - e até como contê-los de chegar em regiões que sua presença seria catastrófica, como Los Angeles. Nesse grupo temos Pete, o chefe da equipe, Jacob, o jovem cinegrafista, Daryl que também trabalha nessa área técnica, Lucas e seu papel não explicado e Allison que é a única especialista do grupo com diplomas. É ela que encontra as possibilidades de tornados e aponta os caminhos a serem seguidos pelo grupo, sendo que nos últimos tempos, suas escolhas tem sido péssimas, o que leva o grupo a perder a ajuda financeira, o que causa uma divergência entre ela e Pete, que é rapidamente superada, quando Allison se descobre certa em sua última intuição.
Em terceiro plano temos os Caçadores de Tempestades amadores, que podemos chamar de Jackass, um faz as maluquices e o outro segue, no melhor estilo Bulk e Skull do 'Power Rangers' que fazem de tudo para conseguir algumas visualizações no youtube, como pular de uma piscina em chamas em um mini trator. Espertissímos, né? Eles surgem na história como um simples alivio cômico, mas honestamente, não senti a menor necessidade da existência deles, além de um alerta para você, telespectador, não fazer isso em casa.
O quarto plano é uma divisão do primeiro, onde Donnie, seguindo o conselho do irmão mais novo, resolve dar o primeiro passo em um pseudo relacionamento com Kaitlin, uma garota que aparentemente, ele nunca tinha falado na vida, até aquele dado momento. Pois é, o garoto é tão sortudo que resolve tentar um relacionamento com a jovem no dia de um dos piores tornados dos EUA. Ponto para o Donnie, só que não. Com um bom coração, ele se oferece para ajudá-la em um projeto para conseguir um estágio. Graças a essa atitude bem tipica de adolescente, ele e a garota acabam ficando presos embaixo dos escombros de uma antiga fábrica e com isso, Gary e Trey partem em busca de Donnie.
Essa é a premissa básica da história. Uns estão indo atrás do tornado a trabalho e outros são obrigados a seguir o rastro dele para poder salvar entes queridos (eu mencionei que o furacão estava indo a direção de onde Donnie e Kaitlin estão? Então ...)
A filmagem é dividida em câmera de primeira pessoa, o que aproxima o telespectador do personagem, como se ele tivesse a assistir aquela história através dos olhos do personagem. Steve foi um ótimo diretor para essa película, como para 'Premonição 3', vale dizer aqui que da série Premonição é o meu favorito. O diretor soube trabalhar muito bem com a câmera em primeira pessoa, mesmo que no principio, isso tenha deixado o filme um pouco lento por conta de cada apresentação de personagem, mas ao final do filme, vemos que Steve tinha um proposito com esse tipo de recurso que, pela primeira vez em muito tempo, vi sendo bem utilizado.
Infelizmente, o roteiro não traz nada de novo. Segue a premissa básica de filmes catástrofe, então não espere se surpreender, a não ser é claro com algumas excessos. É normal nessas histórias o casal protagonista ter um relacionamento romanceado, normalmente forçado, finalmente, nesse filme, isso não acontece. Nenhum tipo de relacionamento é forçado, nem mesmo de Donnie e Kaitlin. Você sabe que ele gosta da garota, mas não a insinuação alguma se o sentimento é mútuo ou sequer algum momento romântico. Eu, que odeio romances forçados, apenas para comover o público, amei que isso tenha ficado de fora do roteiro, o que deu para aproveitar muito mais os personagens. Gary, sua amargura e psicológico afetado pela provável perda do filho, como sutis lembranças da esposa ; Allison longe a meses de sua filha (que não me comoveu, mas está valendo), Donnie e Kaitlin gravando um vídeo comovente de despedida aos seus país, que conseguiu comover o público, Pete em sua busca para realizar seu maior sonho profissional, entre outros momentos.
A edição teve algumas falhas de continuidade como o surgimento no inicio do personagem Lucas, não sabemos o que ele faz no grupo dos Caçadores de Tornados e, de repente, ele some, voltando a surgir no grupo no meio do filme e depois, desaparecendo de vez. E o canivete de Trey? No inicio do filme, para ajudar o vizinho Chester, Trey acaba revelando ter um canivete, descontente, Gary o usa, depois repreende o filho e pega o canivete para si. No entanto, quando eles estão para salvar Donnie, o canivete voltou para Trey. Como e quando? Provavelmente foi alguma cena cortada desse meio caminho andado, mas ficou estranho do mesmo modo que não fez sentido Daryl ficar na igreja para ligar para os pais de Jacob. Ele não podia ligar da estrada? Ele realmente achou que era mais seguro ficar ali, sozinho com vários tornados descontrolados surgindo do nada? Ok.
Os atores corresponderam bem aos seus papeis. Falar de Richard Armitage para mim, é difícil. Conheço todo o trabalho dele, incluindo uma peça de teatro e só posso dizer que ele continua a me surpreender. Ver aquele homem amargurado, distante dos filhos e um workaholic. Viúvo e rancoroso, o vemos perder o controle de sua vida ao ter que fazer de tudo para salvar seu filho. O ver transitar de um homem controlado a simplesmente um pai feliz por estar vivo com seus filhos, é incrível. Eu confesso ter me emocionado em duas cenas distintas. Queria falar alguma coisa de Sarah Wayne Callies, mas não senti que ela tenha feito nada de diferente de sua personagem Lori Grimes em The Walking Dead, entretanto uma ressalva, gostei de vê-la tendo pulso firme e sendo debochada, na sua maioria das vezes, com Pete. Max Deaccon também estava ótimo como Donnie, vale a pena ficar de olho nele, como em Nathan Kress que conseguiu arrancar algumas risadas do público e também pode vir a ter um futuro ótimo na industria.
Sobre os efeitos especiais eu só tenho elogios. Há muito tempo não vejo efeitos especiais tão reais como desse filme. O trabalho da película foi muito bem feito, passando a sensação da destruição com uma agilidade caótica e extremamente assustadora. O filme consegue fazer com que o telespectador se sinta ali dentro junto com os personagens, principalmente pela colocação da câmera. O filme praticamente não tem trilha sonora, mas o a edição de som se dedicou em realçar bem o devastador som dos tornados, da destruição, da água desabando em um lugar sem saída e principalmente, dos gritos dos personagens em seus últimos momentos de vida até a tela ter seu fade out e você ficar em sua cadeira sem ar, não sabendo o certo como proceder.
Eu esperava que o filme fosse ser bom, mas estou surpresa que ele foi melhor que as minhas expectativas. Mesmo com pequenos erros de edição, algumas atuações passáveis e um roteiro simples, "No Olho do Tornado" é um filme que você não pode deixar de assistir nessa temporada de 2014, principalmente pela temática, efeitos especiais, as principais atuações mencionadas lá em cima e é claro, o trabalho como um todo. Vale cada centavo - e é claro que vou assistir novamente!